O poder da raiva, vidro do carro e Pokémon

O poder da raiva, vidro do carro e Pokémon


Eu sou uma pessoa que tende a ficar irritado por pouca coisa, principalmente quando não uso remedinho -cannabis-, sou muito cético com tudo, mas esse negócio de energias negativas atraírem coisas ruins é muito constante ou pode ser somente Murphy em ação, o fato é que havia combinado de ir ao Museu do Video-Game que está em exposição no SP Market aqui em São Paulo, já estava enrolando varias semanas para levar o Thomas que é doido por jogo e não ia conseguir adiar mais, a exposição só ficará disponível até o fim do mês , a mãe dele ficou me apressando e eu com raiva mandei eles irem na frente que encontraria eles lá.
Entrando no site do shopping essa é a primeira imagem que eu encontro.



O QUE? O FILME DO POKÉMON JÁ ESTÁ EM CARTAZ?
esse é o problema da raiva, ela te deixa cego e eu não cliquei pra ver que o filme só iria estrear na próxima semana haha.
Faz um bom tempo que um filme da franquia não era exibido nos cinemas por aqui, se não me engano o ultimo foi o filme 4 do Celebi, esse filme será como um reboot da franquia contando a estória de Ash desde o inicio, mas em um mundo onde já existem os atuais 801 pokémons diferente do primeiro filme que contava com somente 151, mas está recebendo um tratamento muito ruim aqui no Brasil, serão apenas 02 dias em cartaz e com apenas uma sessão em cada dia, sem mencionar que  nos poucos cinemas que irão exibir o filme o preço chega a exorbitantes 40 reais o ingresso.

Fui em direção ao shopping, com pensamentos negativos na cabeça mas convicto que iria assistir ao filme com meu pequeno, chegando no estacionamento fui fechar o vidro do carro que é elétrico, e o vidro cai pra dentro e não subia mais de jeito nenhum, o trilho quebrou, nesse instante a raiva já havia dominado a minha mente e sai do estacionamento sem me importar se iriam mexer no carro ou não. Antes de encontra-los descobri que o filme também não estava em cartaz e a raiva se transformou em decepção, mas ao encontra-los e ver meu filho super feliz vendo aqueles vídeo games que eu joguei a minha infância inteira, e ver o quanto ele é parecido comigo e tenta me agradar gostando das coisas que eu gosto, a raiva foi embora. As vezes ficamos tristes a toa, e deixamos as melhores coisas passar em branco, isso soa mega clichê, mas o melhor da vida está na simplicidade.

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