Problema da Disney com os Games
Abaixo um trabalho que escrevi no começo do ano para faculdade de Game Design, matéria sobre comunicação.
Disney Casual
Um dos maiores problemas
nas formas de nos comunicarmos são as palavras, como é dito por Nietzsche em
Aurora “As palavras estão em nosso caminho. Onde os antigos pensaram ter
resolvido um problema [...] haviam criado um obstáculo para solução”, inúmeros
sentimentos e sensações não podem ser expressos foneticamente, e então a
palavra da lugar para arte, um instrumento com muito mais recursos e menos
limitações, a arte pode ser entendida como uma pintura, uma musica, uma dança e
porque não um jogo?
Os jogos vem desde seu
inicio tentando alçar voos mais altos, e a cada tentativa alcança mais
destaques e reconhecimentos por parte da indústria, a intersecção entre games e
cinema foi fundamental para traze-los ao patamar em que hoje é encontrado, é
possível criar universos praticamente infinitos – No Man’s Sky – criar
experiências sociais – MMORPG – e nos trás entretenimento como dificilmente
outra mídia conseguiria.
Em 2016 a Walt Disney
vivenciou uma de suas piores experiências com jogos digitais, reportado pelo
site kotaku no fim do ano, a empresa cancelou sua franquia de “Toys-to-Life”
Disney Infinity avaliada em 1 bilhão de dólares, “nós não temos confiança o
bastante no negocio para sermos sustentáveis” declarou Bob Iger ao mesmo tempo
em que anunciava também o fechamento do Avalanche Software, estúdio de
desenvolvimento de jogos da produtora. O titulo apesar de ter sido um grande
sucesso era uma proposta muito ambiciosa para um publico de nicho: colecionadores
de figuras de ação e jogadores de games casuais, a empresa reconheceu a
dificuldade e disse que apenas trabalharia agora com as licenças de suas
propriedades intelectuais. A pergunta que fica no ar, é: porque a Disney que
consegue entregar obras tão grandiosas como seus filmes e seus parques não
consegue deslanchar um jogo de sucesso com seus personagens como os produzidos
na década de 90 como Castle of Illusion -1990, Ducktales – 1990, Aladdin –
1993.
Talvez a resposta, ou algo
próximo de como a Disney possa alcançar sucesso neste meio já tenha sido
discutido, mais precisamente em uma entrevista na E3 de 2015, ao ser perguntado
se um dia veríamos Mario e Mickey dividindo a mesma tela em um game John
Vignocchi, vice-presidente da Disney Interactive respondeu “espero que o dia em
que Mario e Mickey se encontrem não esteja tão longe”, e ao ser questionado
quando isso seria possível ele declara “Quando a Disney comprar a Nintendo”.
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